Minha composição, escrita para violoncelo e piano, foi composta em memória do teatrólogo Augusto Boal, falecido em maio de 2009. O título da obra, “Rituais e Máscaras”, é, segundo o autor, uma “particular técnica de teatro popular (e) consiste precisamente em revelar as superestruturas, os rituais que coisificam todas as relações humanas, e as máscaras de comportamento social que esses rituais impõem sobre cada pessoa, segundo os papeis que ela desempenha na sociedade e os rituais que devem representar”. Criador de uma técnica teatral reconhecida internacionalmente, o Teatro do Oprimido, essa peça é dedicada à Augusto Boal, um artista que fez da política, poética e da poética, política.
Essa gravação foi realizada ao vivo na Sala Cecília Meireles durante a Bienal de Música Brasileira Contemporânea pelo violoncelista Marcus Ribeiro e o pianista Luiz Senise.